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Rondi3D
Rondi3D — infância analógica e curiosidade
Você deve canalisar o que aprendeu, mirar no objetivo e executar.

Do papel ao 3D: uma história de resiliência e criação

Nasci em 1985, no meio do mundo analógico que, quinze anos depois, ia se tornar digital. Cresci sem shopping, sem videogame em casa, mas com a TV ligada nos tokusatsus, super sentais, animes e cartoons que despertaram em mim aquilo que, mais tarde, viraria profissão: transformar histórias em objetos que cabem na mão.

“Quando a gente não tem como comprar, a gente aprende a fazer.”

Infância analógica, sonhos gigantes

Anos 80/90

A economia era apertada, o lazer era a televisão, e o primeiro shopping que pisei estava fechado. Ainda assim, o imaginário era imenso. Não era só comigo: uma geração inteira no Brasil cresceu assim — aprendendo a improvisar, a consertar, a criar. Muitos de nós viramos parte da comunidade maker, que hoje impulsiona negócios, carreiras e sonhos por aí.

Referências de cultura pop que inspiraram a trajetória
Tv Manchete inspirou uma geração a amor o oriente.

Do papel ao 3D: a escola do Papercraft

2011–2016

Como action figures eram caros, descobri o papercraft em 2011 — esculturas 3D de papel. Foi amor à primeira tesoura. Estudei Blender (desde 2013) até me tornar designer de papercraft em 2016. A técnica me deu disciplina, domínio de forma e volume, e carinho pelos detalhes. Mas o mercado nem sempre valorizava como eu sonhava. Comecei a me sentir desconectado daquilo.

Curiosidade: muita gente na comunidade maker trilhou um caminho parecido — começou com papel, foam, MDF, argila, e migrou para impressão 3D quando ela ficou mais acessível. O importante é que toda técnica agrega repertório.
Reportagem para a TV Jangadeiro em 2018 sobre Papercraft.

Primeira impressora, primeira batalha

2020

Em 2020 comprei a primeira impressora (Longer LK4 Pro). Um ano terrível para o mundo… e duro na bancada. Frustração atrás de frustração, peças quebradas, noites em claro e espera de reposição no AliExpress. Decidi abandonar. E estava tudo bem — às vezes, a gente pausa para não desistir.

O que aprendi nesse tropeço
  • Nem sempre o problema é você. Às vezes a máquina não ajuda.
  • Documentar erro encurta o caminho da próxima tentativa.
  • A comunidade (fóruns, grupos) é combustível quando falta gás.
Primeiros testes e falhas de impressão
Espaço para fotos dos testes e primeiras peças problemáticas (faz parte!).

A virada: outra máquina, outro jogo

2021–2023

Um ano depois, tentei de novo — agora com uma Elegoo. A diferença foi brutal. A qualidade veio, a confiança também, e logo a bancada ganhou companhia. Fui de uma impressora para dez. Enquanto isso, outras pessoas na comunidade maker também prosperavam: o padrão é recomeçar melhor, não perfeito.

Crescimento do parque de impressoras 3D
Espaço para foto da bancada/frota de máquinas.

Quando a vida chamou: demissão e salto

Julho/2024

Depois de 11 anos numa empresa, fui desligado em julho de 2024. A vida me empurrou para o 3D, e eu mergulhei: estudo, prática, atendimento, entrega. O primeiro semestre foi bom. Voltei ao mercado formal mais tarde, mas o 3D não diminuiu. Continuou a crescer.

Para quem está passando por isso agora: dá medo, claro. Mas existe demanda real para quem entrega qualidade e comunicação clara. Foque em peças úteis, prazos honestos e bom pós-venda. A comunidade maker brasileira está cheia de exemplos.
Rondi3D em eventos e ativações
Espaço para fotos no SANA, feiras, entregas e bastidores.

Hoje

Agora

Hoje tenho máquinas suficientes para suprir a demanda dos clientes, gerar renda para casa e ainda me divertir criando, expondo e trocando com a galera. A cultura pop que me formou continua aqui, mas agora em forma de projetos reais, que as pessoas tocam, usam e colecionam.

“O que começou como falta virou ofício. O que era sonho virou peça.”

Para quem quer começar (e continuar) no 3D

1) Comece pequeno, registre tudo

Versões, perfis, fotos dos erros e acertos. Documentar te poupa tempo e vira conteúdo.

2) Comunidade é alavanca

Grupos, fóruns e makers locais encurtam o caminho e abrem portas de trabalho.

3) Clareza de proposta

Explique seu processo, prazos e limites. Confiança nasce de previsibilidade.

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